terça-feira, 21 de junho de 2016

                                       
                                    Experiencia do sensívelÁgua 


Durante os últimos messes  o sul da Bahia vem enfrentando uma crise hídrica, que esta deixando vários municípios sem água. No caso de Ilhéus esta havendo um racionamento entre os bairros. Este fato só aumenta a preocupação com a longevidade  de nossas águas doces, que antes nunca pareceu inesgotável.  

Embora Ilhéus seja cercado por vários rios, lagos e cachoeiras, a situação é alarmante, uma de nossas barragens localizada no Iguape sofre com essa  estiagem, que abaixou o consideravelmente o nível de suas águas, em contra partida o rio Santana se mantém forte perante a estiagem prolongada, que segundo o professor formado em geologia, mestre em geoquímica ambiental, doutor em ecologia, e pesquisador da Universidade estadual de Santa Cruz, Francisco de Paula afirmou em uma de suas entrevista para um blog da região que o:                            
 “  - Rio Santana tem uma cobertura vegetal relativamente bem preservada, por não ter cidades grandes ao longo do seu curso...Tomando por base a preservação da bacia, eu diria que a do Rio Santana está em melhores condições.  As demais sofrem com problemas como esses: lançamento de efluentes sem tratamento e muito assoreamento por conta da erosão. “ ( Francisco de Paula 14/06/2016)

Em vista disso é conclusivo que o rio Santana,  mesmo sendo um dos principais mananciais de Ilhéus, se mantém forte pela pouca influência humana.  
A bacia hidrográfica do rio Santana presta um importante papel, por apresentar fragmentos conservados de Mata Atlântica e fornecer água para uma população com capacidade de 100 mil habitantes entre o municípios de Ilhéus e Buerarema. Sua área chega a drena 509,86 km2 , passando por quatro municípios no Sul da Bahia: Ilhéus, Buerarema, Itabuna e São José da Vitória, tendo a sua nascente na serra das Guaitaracas.

Ainda assim mesmo com tanta profusão é preciso ser cuidadoso com os nossos recursos naturais. Ilhéus, que antes era a costumada com a abundância dos recursos hídricos, hoje vive um momento de controle de suas águas.
                                                                                                                  

 
 

terça-feira, 14 de junho de 2016

Experiencia do sensível: Terra
  
                                A terra de minhas memorias 


Ainda guardo em minhas memórias aqueles pés descalços na terra preta.
Toda aquela sujeira que na unha ficava não incomodava,
Eram evidencias de um dia recheado por diversas brincadeiras.
Recordo-me daquele solo generoso que tudo que ali plantava dava,
Podia ser o cajá, o cacau, o cupuaçu, o Jamelão, o limão tudo era concebido,
Naquela velha fazenda da terra preta.
Tudo fazia parte daquele pequeno e gracioso ninho, os banhos de cachoeira,
As nossas galhofas, e as altas mangueiras.
Eu  e os meus  primos adorávamos passar as férias lá,
Era “O MELHOR LUGAR DO MUNDO”.
Hoje nossos olhos se enchem de tristeza a voltar para aquela terra
Que antes era tão cheia de riqueza e nela só ver seca.
Toda aquela magia por ser o melhor lugar do mundo com sua grama verdinha, e suas volumosas  arvores, rio e a cachoeira,
Hoje não passam de lembranças.
Lembranças de uma velha infância.
                                                             ( Andreza Lau)



quinta-feira, 9 de junho de 2016

'' Ser sensível nesse mundo requer muita coragem. Todo dia. Esse jeito de ouvir além dos olhos, de ver além dos ouvidos, de sentir a textura do sentimento alheio tão clara no próprio coração e tantas vezes até doer ou sorrir junto com toda sinceridade. Essa intensidade toda em tempo de ternura minguada. Esse amor tão vívido em terra em que a maioria parece se assustar mais com o afeto do que com a indelicadeza. Esse cuidado espontâneo com os outros. Essa vontade tão pura de que ninguém sofra por nada. Essa saudade, que às vezes faz a alma marejar, de um lugar que não se sabe onde é, mas que existe, é claro que existe. Essa vontade de espalhar buquês de sorrisos por aí, porque os sensíveis, por mais que chorem de vez em quando, não deixam adormecer a ideia de um mundo que possa acordar sorrindo. Pra toda gente. Pra todo ser. Pra toda vida.
 Eu até já tentei ser diferente, por medo de doer, mas não tem jeito: só consigo ser igual à mim. "

(Ana Jácomo)